quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Patrulhamento Tático : Definição e características

 Patrulhamento Tático: Definição e características

*Siderley Lima


A doutrina de Patrulhamento Tático é voltada na distribuição de funções entre operadores de uma equipe, valoriza o treinamento constante, estabelece diretrizes de conduta e de atuação nas mais diversas atividades desenvolvidas, desde as abordagens a pessoas ou veículos, procedimentos em diversos locais (em atendimento de ocorrência ou não), técnicas de observação durante o patrulhamento de alto risco, dentre outras.

Definição de Patrulhamento tático: Equipe de atuação especializada no patrulhamento motorizado, tem por finalidade  realizar um apoio tático as demais viaturas ou equipes a pé ou em bases do policiamento ostensivo setorial/radio-patrulha, escolar,etc. Com maior numero de integrantes sendo 03 ou 04 agentes proporcionando uma força de impacto no apoio, utilizando um efetivo com treinamento especializado, uma doutrina e postura  especifica , realiza um patrulhamento mais ágil e rápido, com equipamentos próprios e em condições de agir preventiva ou mais enérgica nas situações mais graves e/ou nos locais de com um maior numero de ocorrências criminais. Atua ainda em ocorrências de grande complexidade  como roubo a bancos, ocorrências com reféns, escolta de presos, Controle de distúrbios civis, segurança em grandes eventos.

O que faz o trabalho de patrulhamento tático ser mais eficiente e ágil não é a melhor e maior viatura,  a boina, o braçal  e “ cara feia”. A diferença está na postura, doutrina, disciplina,  lealdade e procedimentos empregados durante o atendimento nas ruas. A vontade de trabalhar nas mais diversas ocorrências em especial no combate aproximado com a a criminalidade é o diferencial.

Outra característica são as ações da equipe que são pautadas nos seguintes fatores:agilidade, flexibilidade, dinamismo, rapidez e precisão.

 Técnica: Conjunto dos métodos e conhecimentos práticos essenciais a execução da atividade policial;
     -   Tática: Maneira ou forma de atuação ao empregar o grupo com ordem, rapidez, habilidade, e mútua proteção, em outras palavras é a arte de empregar a tropa no campo de batalha com planejamento tático;
     -  Treinamento: Realizar exercícios ou treinamento continuo buscando  sempre a perfeição e estar preparado para qualquer situação.

A doutrina de patrulhamento tático molda o operador, passa a ser um profissional mais qualificado, sua postura diante das adversidades será sempre a mais adequada, os cuidados com sua segurança pessoal e da equipe são redobrados, há obtenção de melhores resultados já que cada policial sabe o que, onde e quando agir, desta forma o serviço se torna mais eficiente, operacional e com resultados satisfatórios e profissionais motivados.

* GCM Siderley Lima: graduado do curso de Gestão em segurança privada pela Universidade Paulista, consultor de segurança, autor de 07 livros, palestrante, coordenou 06 edições do PATAMO, é operador da ROMU Jandira
siderleyandrade@yahoo.com.br

ROMU - Moda ou necessidade nas GCMs

  * Siderley Lima


Quando se fala a respeito de grupos táticos, praticamente todas as corporações entre elas, Exercito, Marinha, Aeronáutica, Policias Militares e Civis possuem em seus quadros algum tipo de unidade ou equipe capaz de cumprir uma missão em curto prazo de tempo, em condições de operar em qualquer tipo de terreno, independente do horário ou local o importante é a missão ser cumprida.

Na área policial existem os mais diversos tipos de grupos e equipes táticas atuando, isso só reforça a tese de que é necessário possuir homens bem treinados, uma equipe especializada, pronta para os mais diversos serviços. É onde entra o comprometimento e a vontade de realizar um trabalho diferenciado, porém com uma qualidade e preparo maior, no qual as chances de êxito são maiores. 

Criar um grupo especializado para atuar em ocorrências criminais de grande vulto e em situações criticas e especiais é muito mais que selecionar alguns homens por porte físico, dar-lhes paramento e uma viatura diferenciados e designar um brasão com nome e a figura. Para criar um grupo tático é necessário haver, no mínimo, uma expectativa de demanda e, para isso, não importa o tamanho da cidade, mas sua realidade no aspecto dos indicadores de violência. É necessário que o contexto social e a mentalidade dos profissionais da GCM entendam e admitam a existência de um grupo capaz de operar em qualquer momento e colocar em prática os pilares de um grupo tático que é: treinar, dar treinamento e operar.

“O que acontece em algumas corporações de GCMs é que a equipe é composta da seguinte forma : ‘peixes do comando”, motorista do inspetor, pela aparência (de preferência os mais fortes e sem cérebro), o gcm rato que quer levantar um dinheiro em toda ocorrência, o guarda mais violento e desequilibrado, e aquele que convenceu o comando a criar a ROMU, entre outros personagens. 

Muitas vezes deixam o treinamento de lado e estão mais preocupados simplesmente com a aparência e as letras do braçal brilhando. Em algumas cidades virou apenas uma moda, muitos comandantes ou secretários separam uma determinada viatura, colocam uma boina nos integrantes e um braçal e apresentam o grupo a corporação e a cidade.

Para criar uma equipe de ROMU é necessário suportar um investimento em equipamentos e armamento diferenciados, pois é isso, aliado ao treinamento, que constitui a única diferença entre um guarda comum e um gcm pertencente a ROMU. 

Um grupo tático além dos trabalhos na rua, deve ter um treinamento constante, além das técnicas de policiamento, a equipe deve ser capaz de realizar outras atribuições como por exemplo a segurança de autoridades, controle de distúrbios civis, estar preparara para conter um crise, estar preparado para ministrar uma aula de abordagem aos demais GCMs.

Muitos acabam esquecendo que fazer parte de um grupo de elite seja qual for a corporação é tarefa para poucos, a rotina das missões e os treinamentos acabam levando ao desânimo , os treinos cansativos, se preparar para algo que você não sabe quando nem como irá acontecer leva a uma exaustão mental. Os integrantes dos grupos táticos travam uma guerra que muitas vezes está longe dos campos de batalha, um operador tático antes de entrar em ação é forjado com muito treinamento, algo que muitas das vezes leva muitos a desistirem da ideia. O preparo físico e mental Mas é assim que tem que ser !, um operador tático tem que estar preparado para as mais adversas situações.


Integrantes das ROMUs espalhadas pela GCM devem ter em mente que pelo conhecimento e treinamento deveriam ser multiplicadores, integrante que está mais preocupado em levar “vantagem” deve ser deixado de lado. A missão da equipe é apoiar as demais viaturas.

Seja em uma corporação com 600 homens ou com apenas 50, o importante é ter uma equipe especializada, preparada para qualquer situação homens que se dedicam dia após dia a treinamentos exaustivos, no qual se preparam para as mais diversas situações. A ação das ROMUs em muitas ocasiões deve ser rápida, inesperada, precisa, moderada e com altíssimo grau de sucesso em suas missões, reduzindo assim, o risco de expor vidas humanas e apoiar os demais colegas. 

A importância de implantar a ROMU é justamente um apoio mais rápido no serviço operacional, a PM por exemplo, dependendo da ocorrência se o policial pedir apoio além das viaturas de área, ainda conta com as viaturas de força tática e apoio do helicóptero ‘Águia”. Agora e se uma viatura GCM de pequeno porte precisar de um apoio imediato, com uma pronta resposta, quem irá auxiliar ?

Para finalizar o objetivo principal de uma equipe tática é o apoio as demais viaturas durante o serviço e em ocorrências no qual exige o emprego da equipe treinada, com maior força de impacto, utilizando um efetivo com treinamento especializado em policiamento tático, entre as missões estão : Cumprimento de mandados de prisão; Captura de delinquentes fortemente armados; Resgate de pessoas mantidas reféns; Gerenciamento de crises envolvendo ocorrências com reféns; Atuação nas rebeliões, revistas e fugas de presos na delegacia; Realização de bloqueios em conjunto com a PM ou Policia Civil; Escolta de presos ( Fórum, hospital, IML, CDPs, etc); Escolta e segurança de autoridades no município ( Poder Judiciário, Executivo e Legislativo); Policiamento em grandes eventos entre outras missões.
  

* Siderley Andrade de Lima, ex-subcomandante, operador da ROMU  GCM de Jandira,  coordenou 06 edições do curso de PATAMO, é consultor de segurança patrimonial, graduado do curso de Gestão em segurança privada pela Universidade Paulista, Diplomado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Membro da ABSEG- Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, autor de 07 livros .
siderleyandrade@yahoo.com.br

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

O que é o PATAMO ? Curso de Patrulhamento Tático Motorizado



O curso de Patrulhamento Tático Motorizado tem o objetivo de capacitar e treinar os operadores para o Patrulhamento Tático nas ruas trabalhando na preparação dos integrantes para o primeiro atendimento e atuação em ocorrência de crise. A principal meta da capacitação é desempenhar e instruir a prática das atividades que as equipes de Tático realizam nas cidades.  Além do trabalho nas ruas, o curso tem foco no patrulhamento ostensivo em áreas de alto risco; apoio a ações policiais de risco; e suporte técnico em ocorrências de alto grau de periculosidade, os operadores estarão capacitados a agirem de maneira mais técnica diante de situações com um grau maior de dificuldade oferecendo uma apoio com maior segurança as demais colegas.

As equipes  especializadas são classificadas como suporte e  atuam como primeira resposta em diversos cenários de ocorrências policiais, sejam em ambiente urbano ou rural. A especialização dos operadores se torna um diferencial, pois na grande maioria dos cursos espalhados nas PMs  e alguns realizados nas GCMs um dos principais requisitos é o voluntariado do candidato, de modo geral contribui demais na postura, doutrina, disciplina,  lealdade e procedimentos empregados durante o atendimento nas ruas. A vontade de trabalhar nas mais diversas ocorrências em especial no combate aproximado com a criminalidade é outro diferencial.

O curso também serve para aumentar o grau de profissionalismo dos participantes, o cursado terá conhecimentos doutrinários específicos para que exerçam de maneira técnica o policiamento tático, proporcionando a manutenção da ordem pública, agindo dentro dos preceitos da legalidade, proporcionalidade e necessidade. Além de integrar  ou estar apto para atuar nas equipes de ROMUs.

O Curso apresenta conceitos e características, como se organizam equipes operacionais, suas funções e atribuições. São ensinados procedimentos operacionais individuais e em equipe, com ênfase na devida conduta e postura do agente de aplicador da lei que executa o Patrulhamento Tático Motorizado. 

Os cursos de  Patamo têm por objetivo formar operadores e multiplicadores de uma doutrina específica de patrulhamento tático, desenvolvida para atuar como pronta resposta de uma Corporação  às quais as unidades são subordinadas. 

A doutrina de Patrulhamento Tático é voltada na distribuição de funções entre operadores de uma equipe, valoriza o treinamento constante, estabelece diretrizes de conduta e de atuação nas mais diversas atividades desenvolvidas, desde as abordagens a pessoas ou veículos, procedimentos em diversos locais (em atendimento de ocorrência ou não), técnicas de observação durante o patrulhamento de alto risco, dentre outras.

Forjar o patrulheiro tático e mostrar a necessidade de ser um pouco mais técnico, ter a frieza necessária e ter um pouco mais de ostensividade para poder enfrentar a criminalidade. Quanto mais especializado for o patrulheiro, melhor segurança vamos prestar a comunidade, e um melhor apoio as demais viaturas.
Algo que é frisado muito durante as instruções são as características de uma equipe de patrulhamento táticos que devendo sempre sem colocadas em pratica que são: agilidade, flexibilidade, dinamismo, rapidez e precisão. 

GCM Siderley Lima: pós graduando em Gerenciamento de Crises, graduado do curso de Gestão em segurança privada, instrutor e integrante da ROMU de Jandira, foi o coordenador de 5 edições do PATAMO, possui o Curso de Operações Especiais, Membro da ABSEG- Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, autor de 07 livros entre eles o ROMU: Um Guia Para os Patrulheiros Táticos de ROMU, é palestrante, escritor e jornalista.

sábado, 12 de maio de 2018

Tributo aos heróis de farda


12/05/2006
Após perder dois companheiros de trabalho nos ataques do PCC, escrevi um artigo com o seguinte tema: "Tributo aos heróis anônimos"
De lá para cá não mudou muita coisa. Sendo assim o artigo continua atual para a mesma reflexão. Citando Platão "Só os mortos conhecem o fim da guerra." ele tinha razão!
A MISSÃO CONTINUA!
TRIBUTO AOS HERÓIS ANÔNIMOS (2006)
O que empurra um homem para uma profissão de tal risco? A opção de um emprego? A vocação? O orgulho? Talvez sim, mas o desejo maior desse homem é de servir à sociedade, de salvar vidas, de proteger o indefeso, ser um herói anônimo.
Profissão de guerreiros, onde não é admitido o medo, a covardia, a omissão. Mas quem não tem medo? Afinal esse homem é de “carne e osso”, sujeito as mesmas emoções, sentimentos e medos que qualquer pessoa tem. Os medos afloram à toda situação de risco, sendo controlado , deixando esses homens sempre espertos e atentos. O convívio com situações de emergências se intensifica a cada dia, obrigando o mascaramento, pois afinal “Herói” não tem medo de nada.
Um chamado no rádio da viatura informa uma ocorrência, o deslocamento veloz na expectativa de evitar o crime. Situações muitas vezes tristes, dramáticas e mesmo traumatizante, quando nos defrontamos com o crime, a violência, o acidente, a ilegalidade a fatalidade. Estas situações e responsabilidades que são colocadas nas costas desses homens de farda.
A população reclama porque acha que é muito fácil manter a ordem pública na cidade. Mal sabe que, enquanto o jantar está sendo servido na família, na frente da televisão, no conforto do lar, do outro lado, no submundo, muito sangue está correndo, o nosso e o dos marginais. O serviço policial é a barreira que separa a sociedade e o submundo do crime.
É engraçado, ninguém fala ao seu dentista sobre uma extração de um dente ou uma restauração, ou nem se arrisca a falar ao médico que ele está fazendo uma cirurgia errada, mas todos parecem que entendem sobre segurança pública. Em muitas ocorrências, o cidadão com expectativas esperando que esse homem fardado resolva todos os seus problemas, do outro lado esse homem esperando cooperação, compreensão, solidariedade... Difícil Hein! Onde resta quase sempre alguma mágoa ou decepção, misturada com uma sensação de dever cumprido.
As dificuldades da profissão, principalmente sobre as injustiças, os acertos são pouco elogiados, mas seus erros são duramente criticados pela sociedade e pela mídia. São poucos que reconhecem o árdua trabalho, pois na maioria preferem criticá-los. São profissionais que trabalham sob pressão permanente, enfrentando os mais diferentes tipos de adversidades e injustiças.
A rotina do dia-a-dia segue, mais um serviço, mais um plantão, mais uma noite, preleção, recomendações, alguns ajustando o equipamento, outros vestindo o colete a prova de balas. Últimos preparos e estão mais uma vez nas ruas . Durante a noite o rádio grita “Companheiros Baleados…, Companheiros baleados”.
As viaturas se deslocam em alta velocidade no apoio, todos com um só pensamento “companheiros estão em perigo. O silêncio do rádio aumenta a ansiedade. Precisamos chegar.!. O rádio volta a gritar ” Companheiros baleados gravemente…estão sendo socorridos. “O coração dispara, os olhos lacrimejam, quem será ?…….Novamente o silêncio do rádio é quebrado, e é informado algo ninguém quer ouvir ……..Infelizmente informamos a toda rede que nossos companheiros acabaram de falecerem no PS”. Os sentimentos se misturam, desolação…, sensação de impotência….revolta…tristeza…..choro. Em meio a tudo isso, um pensamento ecoa “Poderia ter acontecido comigo. Amanhã quem será ? Será que serei o próximo?
O perigo é nosso companheiro permanente, a morte em serviço significa o mais alto preço pago para a preservação da ordem pública e o restabelecimento da tranquilidade de cada cidadão, esses homens não são parte do problema na segurança pública, e sim parte da solução.
A índole e o desejo profissional são mais que fato, o desejo de se defrontar com o inimigo é quase uma paranoia. Esses homens de farda sonham com o dia do primeiro tiroteio. Não para que esse dia não chegue, mas para que chegue rápido. Todo cidadão sonha e reza para nunca encontrar um marginal pela frente. Esses heróis torcem para que isso aconteça o tempo todo e ” quanto mais armado e apetitoso, melhor ainda ” Heroísmo, loucura, sabe-se lá ! O fato é que algo muito forte nos empurra para o perigo, e a cada dia a missão será cumprida..! Companheiros tombaram, mas para aqueles que continuam na batalha, e que em suas veias correm a vontade de ajudar os outros, servir a sociedade, vestir a farda com orgulho do que faz , que escolheu a missão de defender o cidadão de bem, confrontar o crime e que nisto arriscar a própria vida, a guerra não acabou. ” A missão continua “.


* GCM Siderley Lima: pós graduando em Gerenciamento de Crises, graduado do curso de Gestão em segurança privada pela Universidade Paulista, possui o Curso de Operações Policiais Especiais, Consultor de Segurança,  instrutor de armamento e tiro, instrutor e integrante da ROMU, Diplomado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, idealizador do blog sobre segurança http://gestorsegurancaempresarial.blogspot.com/;  Membro da ABSEG- Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, autor dos livros   de 07 livros, palestrante e jornalista.


siderleyandrade@yahoo.com.br

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Palestra Sobrevivência Policial - (gratuita)


Palestra: Sobrevivência Policial
A palestra já foi ministrada nas seguintes corporações:
- Guarda Civil Metropolitana de SP;
- GCM de Barueri;
- GCM de Piracicaba;
- GCM de Valinhos;
- GCM de Jandira;
- GCM de São Manuel;
- GCM de Monte Mor;
- GCM de Suzano;
- GCM de Embu das Artes;
- GCM de Embu Guaçu;
- GCM de Indaiatuba;
- GCM de Nossa Odessa;
- GCM de Cotia;
- Associação GCMs de Mogi das Cruzes;
- GCM de Ipojuca/PE;
- GCM de Olinda/PE;
- GCM de Cabo de Santo Agostinho/PE;
- GCM Itapissuma/PE;
- 19° BPMPE/Pernambuco;
- Regimento de Cavalaria PM/PE
- Empresa Nordeste Segurança/PE
- Curso de Habilitação de Oficiais-PMMS
Além de ser ministrada nos seguintes cursos:
- seis edições do curso de formação de Instrutor de técnicas operacionais (CS3);
- cinco edições do curso de PATAMO(GCM Jandira );
- três edições do curso de PPME (CESDH)
- edição do Curso de Sobrevivência Policial.
Totalizando mais de 1.000 profissionais de segurança pública de varios lugares do país.
Informações
Contato: (11) 94762-4477
Palestrante: GCM Siderley, autor do livro Sobrevivência Policial no Confronto Armado.





terça-feira, 24 de abril de 2018

O homem de Operações Policiais Especiais

O HOMEM DE “ OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS
*Siderley Lima




O que diferencia um homem convencional e o de operações especiais é a superação dos limites que um corpo pode aguentar, levando em consideração a pressão psicológica durante o curso. Não é fácil ser um caveira, usando a frase “ Vontade de muitos e privilegio de poucos” ela resume bem o que é concluir um COEsp.
O operacional de operações especiais são homens que devido ao treinamentos e sua especialização, enfrentam a rusticidade de suas missões, sua larga capacidade de resistência, estão preparados  a superar obstáculos como:
· O terreno

· O tempo

· A fome
· A chuva
· O sono
· O desgaste físico e mental
· A solidão
· A distância.


No dia a dia algumas pessoas são viciadas em drogas, alguns em cigarros, outros em bebidas. Existe uma parcela de homens viciados na adrenalina operacional que o trabalho proporciona.
Na atividade policial uma pequena parcela faz parte de grupos que são viciados em chegar onde a maioria não chega, o vício principal do grupo é cumprir missões especiais. Uma vez que você se torna um deles e participa de um curso de Op Esp. é o suficiente para estar viciado..." Porém não são chamados de "dependentes de algo" e sim são chamados de " HOMENS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS. 


* Siderley Andrade de Lima, GCM de Jandira, exerceu a função de Supervisor responsável pela coordenação de cursos e treinamentos, ex-subcomandante. É consultor de segurança patrimonial, graduado do curso de Gestão em segurança privada pela Universidade Paulista, Diplomado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, idealizador do blog sobre segurança http://gestorsegurancaempresarial.blogspot.com/; Colunista do site de segurança www.dicaseg.com; Membro da ABSEG- Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, autor dos livros Manual Básico do Instrutor de Armamento e Tiro e Sobrevivência Policial no Confronto Armado.


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Livro : ROMU - ' Ronda Ostensiva Municipal



Em se tratando de uma ocorrência que exige uma pronta resposta e apoio, as ROMUs tem sido uma peça fundamental, mostrando a cada dia o preparo e sua devida importância no cenário municipal.

O pronto atendimento das ROMUs vão desde uma simples averiguação até a prisão de acusados de tráfico de entorpecentes, assaltantes, estelionatários, prisão de procurados e foragidos da justiça, escolta de presos, prisão de quadrilhas de criminosos, controle de distúrbios, entre outras ocorrências. 
A importância de implantar o policiamento tático é justamente um apoio mais rápido no serviço operacional. Uma equipe de Patrulhamento Tático é formada através do seguinte trinômio: Pessoal, Equipamento e Treinamento. É necessário selecionar realmente o pessoal, treiná-los constantemente, sempre manter suas técnicas atualizadas, e equipá-los com todo o equipamento necessário para cumprir as missões de forma eficaz e segura. Desta forma a corporação mostrara a cada dia maturidade não só no preventivo, mais também a pronta resposta em situações cruciais em ocorrências no qual exige o emprego da equipe treinada com maior força de impacto, utilizando um efetivo com treinamento especializado em policiamento tático, não podemos esquecer que a cada dia que as Guardas Municipais estão crescendo e tendo uma maior atuação na Segurança Publica, ou seja, a cada dia devemos estar preparados para atender todo tipo de ocorrência.

O objetivo principal de uma equipe tática é o apoio as demais viaturas durante o serviço e  em ocorrências no qual exige o emprego da equipe treinada, com maior força de impacto, utilizando um efetivo com treinamento especializado  em policiamento tático, entre as missões estão : Cumprimento de mandados de prisão; Captura de delinquentes fortemente armados; Resgate de pessoas mantidas reféns; Gerenciamento de crises envolvendo ocorrências com reféns; Atuação nas rebeliões, revistas  e fugas de presos na delegacia; Realização de bloqueios em conjunto com a PM ou Policia Civil; Escolta de presos ( Fórum, hospital, IML, CDPs, etc); Escolta e segurança de autoridades no município ( Poder Judiciário, Executivo e Legislativo); Policiamento em grandes eventos entre outras missões.


As equipes de patrulhamento tático seja ROMU ou outras siglas devem procurar melhorar a cada dia sua forma de atuação, seus métodos e seus procedimentos durante o serviço de policiamento  preventivo ou em especial o patrulhamento tático motorizado, mostrando que independente da situação, estão  prontas para diminuir os índices de criminalidade.


A ação das ROMUs  em muitas ocasiões deve ser rápida, inesperada, precisa, moderada e com altíssimo grau de sucesso em suas missões, reduzindo assim, o risco de expor vidas humanas e apoiar os demais colegas.