*Siderley
A. de Lima
Fazer parte de um grupo de policiamento
especializado seja qual for a corporação é tarefa para poucos, a rotina das
missões e os treinamentos acabam levando ao desânimo, os treinos cansativos, se
preparar para algo que você não sabe quando nem como irá acontecer leva a uma
exaustão mental. Os integrantes dos grupos táticos travam uma guerra que muitas
vezes está longe dos campos de batalha, um operador tático antes de entrar em
ação é forjado com muito treinamento, algo que muitas das vezes leva muitos a
desistirem da ideia. O preparo físico e mental. Mas é assim que tem que ser!, um
operador tático tem que estar preparado para as mais adversas situações.
Apenas ser escolhido no meio da tropa, colocar uma
boina, utilizar um braçal e denominar “ sou tátiqueiro” ou colocar um
adesivo na viatura não é o suficiente e recomendado. Um integrante de uma
equipe tática deve participar de vários cursos e treinamentos, ser conhecedor
de varias técnicas policiais, treinamento constante, dominar e manusear no
mínimo três tipos de armas, entre tantos outros requisitos.
Isso é só
algumas das características de uma equipe tática, só reforço a tese de que é
necessário possuir homens bem treinados, uma equipe especializada, pronta para
os mais diversos serviços. É onde entra o comprometimento e a vontade de
realizar um trabalho diferenciado, independente do horário ou local o
importante é a missão ser cumprida porém com uma qualidade e preparo maior, no
qual as chances de êxito são maiores.
Segue mais algumas características, atributos ou
mandamentos do homem de ROMU:
- Atitude
- Bravura
- Companheirismo
- Dignidade
- Disposição
- Disciplina
- Idealismo
- Inteligência
- Lealdade
- resistência
Além destas
características, procura-se profissionais que possuam uma Agressividade controlada que significa restringir seu
comportamento agressivo à necessidade da situação, conforme o prescrito nos
procedimentos e doutrina. A agressividade deve ser utilizada como uma
ferramenta, de forma consciente e livre de motivações do âmbito pessoal.
Utilizar apenas o necessário para proteger a si, a equipe e as vítimas.
Lembre-se: “
Patrulhamento tático não é força, e sim técnica, tática e procedimentos.”
* Siderley
Lima, GCM de Jandira, é Supervisor da
SIESp- Seção de instrução especializada da GCM, ex-subcomandante, é integrante
da ROMU. É consultor de segurança,
graduado do curso de Gestão em segurança privada pela Universidade Paulista,
Diplomado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola
Superior de Guerra, certificado como operador de Armas e Táticas Especiais SAWT/CATI, idealizador do blog sobre segurança http://gestorsegurancaempresarial.blogspot.com/; Colunista
do site de segurança www.dicaseg.com; Membro da
ABSEG- Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, autor dos livros
Manual Básico do Instrutor de Armamento e Tiro, Manual de Segurança e Sobrevivência Policial no Confronto Armado.
siderleyandrade@yahoo.com.br