Muitos guardas municipais pensam na ostensividade, em uso de armas, uso de coletes balísticos, assim como de um uniforme diferenciado normalmente o azul rajado com boina preta sem saber o significado de um fardamento ostensivo camuflado e desta cor de cobertura para parecer bonitos na foto e expressar força, com a formação de um grupo diferente, mas és a pergunta: Porque não formalizar a criação de um grupamento tático de maneira padronizada, com procedimentos operacionais, doutrinas, ficando no porque da necessidade de grupamento tático específico, com treinamentos adequados à realidade e com seu devido planejamento de emprego, fazendo uma análise técnica de suas estatísticas e de seus resultados?
A criação de um grupamento tático específico demanda de um planejamento operacional tendo um objetivo que possa tanto dar um apoio tático as demais guarnições durante o serviço assim como ocorrências de grande vulto que exigi uma equipe bem preparada, que possa expressar uma força maior de impacto, que durante uma ação possa tanto fazer frente a uma atividade preventiva como uma mais ostensiva. Uma equipe tática também requer requisitos para patrulhamento especializado baseado nos pilares do efetivo, equipamentos e treinamento, necessitando fazer uma seleção do efetivo a que se destinará essa força tática, passando por uma formação específica e depois fazendo uma periodicidade de treinamentos para manter um nível técnico padronizado e atualizado entre todos os componentes do grupo e ter uma estrutura mínima para desempenhar um bom trabalho, e seus integrantes estarem preparados inclusive psicologicamente para as mais diversas situações até as de alto risco. A seleção para essa força tática deve também exigir o mínimo de condicionamento físico para esta apto a desempenhar as diversas missões que lhes forem atribuídas, devendo - se basear no voluntariado para fazer parte do grupamento, exigindo - se também responsabilidade, lealdade e honestidade, passando sempre por avaliações internas frequentes tanto física, como psicológica e técnica. O treinamento deve abordar doutrinas de policiamento em vias públicas, conduta e postura do agente e guarnições, gerenciamento dos mais diversos tipos de crises, uso e emprego de armamento e munições tanto de menor potencial ofensivo como os letais, controle de distúrbios civis, condicionamento físico, imobilizações policiais, condução e apresentação em delegacias, e também de direção defensiva e ostensiva, mantendo - se sempre uma atualização constante destas informações e de seus integrantes.
Todo grupamento tático deve criar suas doutrinas assim como adotar um modo de atuação, pois a capacidade técnica para agir assim como ter um modo de atuação bem fundamentado ajuda a esta cometendo falhas nas missões, principalmente naquelas de consideradas de alto risco para o agente, evitando tanto perdas de vidas de pessoas inocentes como a do próprio agente da GCM.
E para assegurar a formalização e existência oficial do grupamento tático é necessário a legitimidade, ou seja, ser criado através de uma lei específica dando caráter jurídico e institucional ao mesmo, criando também seu procedimento operacional padrão definindo as funções de cada integrante do grupamento dentro de cada tipo de atividade desenvolvida pelo grupo tático.
autor: GCM Alan Braga